Artigos
Drug education games for youth
Drug Education Games for Youth
Heitor Martins Pasquim, Master of Science; Cassia Baldini Soares, PhD;
& Ricardo Santoro, Bachelor in Psychology
Publicado originalmente em Social Medicine (www.socialmedicine.info) Volume 10, Number 2, August, 2016
Pesquisa-ação: oficinas emancipatórias como instrumento para coleta de dados e apreensão das representações cotidianas
Originalmente publicado em Sociologia em rede.2015, vol.05, n.05, pp. 03-11.
http://redelp.net/revistas/index.php/rsr/article/view/2soares5
Elda de Oliveira¹, Geisa Colebrusco Souza², Cassia Baldini Soares³
Resumo
Esse estudo analisou as representações cotidianas de escolares sobre os “rolezinhos”. Adotou-se a pesquisa-ação emancipatória (PAE), com jovens entre 15 e 17 anos. Ao final da PAE, houve diferença entre as representações sobre os “rolezinhos”, nem todos conceberam a ideologia midiatizada como verdade ao ampliarem a discussão do fenômeno relacionando-o com as relações de classes sociais. A PAE, embora técnica de coleta grupal, mostrou-se pertinente para apreender as representações cotidianas.
Palavras-chave:
pesquisa-ação, representações cotidianas, “rolezinho”, midiatização
Políticas públicas estatais de saúde na área de drogas: o caso do Programa De Braços Abertos (PDBA)
Originalmente publicado em Sociologia em rede.2015, vol.05, n.05, pp. 119-142. http://redelp.net/revistas/index.php/rsr/article/view/8cavalcanti5
Beatriz Cavalcanti¹, Luciana Cordeiro², Cássia Soares³
Resumo
O presente artigo objetiva descrever e analisar as práticas de redução de danos do Programa de Braços Abertos da prefeitura de São Paulo, sob a perspectiva da saúde coletiva, frente ao atual cenário político e econômico das políticas públicas estatais. Para coleta de dados realizada durante a experiência de estágio profissionalizante no programa, utilizou-se a técnica de observação participante.
1- Especialista em Saúde Coletiva e Atenção Primária/USP;
2- Terapeuta Ocupacional e Doutoranda em Cuidado em Saúde da Escola de Enfermagem da USP
3- Professora Livre-docente no Departamento de Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da USP
Processo de trabalho na Atenção Primária em Saúde: pesquisa-ação com Agentes Comunitários de Saúde
Originalmente publicado em Ciênc. saúde coletiva [online]. 2015, vol.20, n.11, pp. 3581-3588. ISSN 1678-4561.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttextpid=S1413-81232015001103581&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
Luciana Cordeiro¹, Cassia Baldini Soares²
O objetivo deste artigo é descrever e analisar o trabalho de agentes comunitários de saúde (ACS), voltado para o desenvolvimento de práticas de atenção primária em saúde, relativas ao consumo prejudicial de drogas. O estudo partiu do referencial marxista e da metodologia da pesquisa-ação, o que conduziu à realização de 15 oficinas emancipatórias. O material foi analisado a partir da categoria processo de trabalho. Este revelou o abandono social do território, meio em que o trabalho dos ACS se processa, o que foi fundamental para o reconhecimento das causas dos problemas relacionados às drogas. Tais revelações permitiram formular críticas às ações reiterativas e desgastantes que se desenvolvem, o que contribuiu para o processo de desalienação e formulação de formas de atuação políticas. Os ACS se encorajaram a reconhecer o objeto do processo de trabalho na atenção primária em saúde, que foi identificado como sendo a doença (ou dependência, no caso do consumidor de drogas) e explicitaram críticas a esse recorte; discutiram a divisão social do trabalho e o trabalho em si e se reconheceram como meros instrumentos do processo de trabalho, passando a desejar ser sujeitos, isto é, a ser coprodutores das transformações das necessidades sociais.
Palavras-chave : Atenção primária à saúde; Agentes comunitários de saúde; Programa de saúde da família; Trabalho; Pesquisa-ação.
Lazer, Saúde Coletiva e Consumo de drogas
Originalmente publicado em Licere (Centro de Estudos de Lazer e Recreação. Online), v. 18, p. 305-328, 2015.https://seer.lcc.ufmg.br/index.php/licere/article/view/1053/762
Heitor Martins Pasquim¹, Cássia Baldini Soares²
O objeto desta reflexão é a potencialidade pedagógica do lazer no contexto do cuidado voltado a consumidores de substâncias psicoativas. Neste ensaio se objetiva retomar a perspectiva crítica do lazer e a perspectiva da saúde coletiva como potentes para explicar e intervir na problemática do consumo de drogas na atualidade. Toma-se o lazer a partir do modo de produção capitalista e o consumo de drogas a partir do modelo teórico da determinação social da saúde. Por fim, propõe-se uma prática conscientemente classista do lazer como alternativa ao lazer viciado.
Palavras-chave: Atividades de Lazer. Saúde Pública. Usuários de Drogas.
1- Doutorando em Cuidados em Saúde na Universidade de São Paulo.
2- Professora Livre-Docente da Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem
Mudanças no capitalismo contemporâneo e seu impacto sobre as políticas estatais: o SUS em debate
Originalmente publicado em
Saúde soc. vol.24 supl.1 São Paulo abr./jun. 2015 Epub Abr-2015
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902015000500082&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt&ORIGINALLANG=pt
2Universidade Federal de Goiás. Faculdade de Ciências Sociais. Email:nildoviana@ufg.br
3Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem. Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva.E-mail:cassiaso@usp.br
RESUMO
O objeto deste ensaio é o Sistema Único de Saúde (SUS) compreendido como política estatal de saúde que atravessou, logo nos seus nascedouros, o forte desmonte neoliberal. O texto está dividido em duas partes: na primeira é apresentada a discussão sobre os conceitos de crise, regime de acumulação e análise da situação atual desse regime. Também são sintetizadas as principais características das mudanças mais recentes, mostrando as dificuldades crescentes na acumulação de capital e a tentativa de solução no âmbito das políticas neoliberais, bem como a ressonância desse processo no Brasil. Na segunda parte, partindo-se do pressuposto de que as políticas estatais de saúde são formuladas para sustentar e viabilizar o processo de produção em saúde, é apresentado o conceito de políticas estatais. Em seguida, a discussão centra-se nos impactos da crise sobre as políticas de saúde. Salienta-se que os princípios fundamentais do SUS de universalidade e igualdade foram os mais atingidos pelas políticas neoliberais e se discute algumas repercussões na atenção básica. Chama-se atenção também para o fato de as instituições governamentais engendrarem ações de natureza moral, não essenciais, que funcionam como mecanismos de mascaramento dos processos de privatização da saúde. Esboçam-se também alguns dos desafios postos aos que opõem resistência ao desmantelamento do SUS.
Palavras-Chave: Neoliberalismo; Políticas Públicas de Saúde; SUS; Regime de Acumulação; Capitalismo; Brasil